Fiz manhã. Correu bem mas saí sem almoçar. Não me importei porque queria era o abraço do T. Fui a correr para casa dele e dei com o nariz na porta. Ele tinha saído para falar com um amigo mas apesar de saber a que horas é que eu chegava nem se preocupou em estar em casa para me receber. Esperei meia hora. Não sou mulher de esperar e não tenho a virtude da paciência, lamento!
Há coisas que não consigo controlar e como sou pessimista por natureza acabei por esconder as minhas lágrimas nos óculos de sol. Não consigo lidar com coisas simples, ou melhor, consigo tornar tudo em algo complexo e complicado e depois choro, choro muito.
Agarrei no carro e fui até à praia aproveitar o sol sozinha.
O T ligou-me e eu furiosa por me sentir trocada fiz com que ele, que não estava obviamente bem, acabou por me gritar. Mais uma vez chorei.
Quando cheguei a casa ele ainda não tinha chegado mas os pais já lá estavam e tinha que se resolver o problema da compra do carro novo dele "já". Vinha stressado e eu estava magoada e pronta a chorar.
Refugiei-me perto de uma àrvore em flor e saboreei o cheiro da Primavera enquanto ouvia o T aos berros com o pai, que devido às suas indecisões o tinha tirado do sério.
O resto da tarde passou-se num Stand automóvel a oficializar-se a compra de um carro depois de 2 horas de mais explicações e tentativas de convencimento.
O primeiro passo para a mudança da vida dele foi dado com sucesso.
Ambos passamos por uma fase em que tudo parece andar para trás.
Quando poderemos seguir em frente?
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