domingo, 25 de abril de 2010

Mantendo as respostas...

Realmente J., também tenho mais medo de um recém licenciado do que de um estagiário e olha que infelizmente até tenho essa experiência no meu serviço.
Preocupo-me com a formação da minha aluna, principalmente porque me preocupo com a minha formação e acima de tudo porque me preocupo com as pessoas que cuido. Adoro o que faço, não procuro que ela sinta o mesmo (se bem que seria importante que sentisse pelo menos algo parecido), mas enquanto estiver comigo espero que sinta que apesar das 10 macas no corredor adicionais aos restantes doentes em cama, fazemos a diferença porque prestamos bons cuidados em qualquer situação...
Isto hoje não está a fluir tão bem como eu gostaria. Trabalhar por turnos faz disto...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Resposta ao J.

Como não deixou link quero agradecer o comentário que me deixou relativamente ao meu post sobre alunos de enfermagem.
Pode não parecer mas a aprendizagem da minha aluna é importante para mim porque o meu desempenho será avaliado para o resto da vida dela, porque o que eu lhe transmitir hoje um dia pode ou não salvar-me.
Recordo-me todos os dias o que era ser aluna (até porque não foi assim há tanto tempo) e por isso mesmo acho estranha esta fixação pelo número e não pela qualidade. Ainda hoje tive oportunidade de comentar esta situação com uma das minhas melhores amigas que também é enfermeira e que também orienta alunos do 4ºano e ela diz-me que sente alguns dos meus problemas.
Gostava de saber o que quer ela porque ainda não descobri o que é que ela gosta (e sim já lhe perguntei - nem ela sabe). Gostava de apoiá-la no seu potencial e não passar o resto do estágio a descobrir os "podres" dela. Não aceitei o desafio para ser o carrasco de ninguém mas...falamos de vidas...é demasiado importante para o "ser-se bom" ser suficiente.
Conheço muitos insuficientes, há dias em que eu também o sou mas até nesses dias faço para não o ser...é demais pedir que ela queira o mesmo?
Venham lá os comentários!

A Exma Srª Enfª Maria Agusta de Sousa

Fracturou o colo do fémur!
É da idade filha, é da idade!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Contraluz

Bolas...
deviamos ter todos os GPS


Alunos de enfermagem

Num dos meus blogues de leitura obrigatória, um colega de profissão falava recentemente na dificuldade que tem com os alunos de enfermagem que tem no seu serviço.
No meu serviço, neste momento, eles (os alunos) são mais que as mães! Quase mais que os doentes (exagero!).!
Enfim...na verdade são muitos em estadios de aprendizagem diferentes, de escolas diferentes e com metodologias de estágio diferentes.
Claro que dá confusão e muito desgaste emocional e físico a nós os enfermeiros lá da "barraca" mas aprendem-se também umas coisas interessantes com eles.
Hoje aprendi, ou melhor há uns dias aprendi, e hoje tive a confirmação que, por exemplo para um aluno de 4.º ano no seu estágio de integração à vida profissional, o que importa é o número.
Há uns dias na avaliação formativa a minha aluna queixava-se que os colegas no outros serviços já tinham mais doentes atribuidos. Pronto eu pensei, queres mais levas mais e vamos ver como é. Hoje 3 doentes tal como ontem...3 que já conhece bastante bem porque tem ficado mais vezes com eles...um descompensou...um bocadinho...claro que perdeu logo o fio à meada. Eu que sempre a tinha visto muito calma quase a vejo a chorar e nem abri a boca para criticar, limitei-me a gerir a situação e guiá-la e a tentar que ela percebesse as prioridades e os cuidados naquela situação. No fim ainda me disse novamente "os meus colegas nas noites já têm 8 doentes!". Apeteceu-me descompô-la...
Eu quando era aluna, e não foi assim há tanto tempo quanto isso, sempre que ficava com mais um doente ficava aterrorizada e achava os enfermeiros os maiores porque sabiam muitas coisas de muitos doentes ao mesmo tempo. Tentei explicar a esta jovem que não interessa o número, que lhe posso atribuir inúmeros doentes mas que se estiverem todos estáveis e com meia dúzia de comprimidos isso não tem interesse para ela (pelo menos era o que eu pensava). Tentei mostrar-lhe que tem que estar preparada para doentes descompensados e descompensados à séria (não é tenho uma dor aqui e uma farfalheirazita). Não me pareceu que entedeu bem a ideia. de qualquer forma convidei-a a conversar com as colegas dos outros serviços para ela tentar perceber que tipologia de doentes lhes são atribuídos e com que situação de descompensação já se confrontaram.
Se alguém quiser comentar e ajudar-me agradeço, sou iniciada nestas andanças de orientar estágios e não sei muito bem que fazer a este comportamento.
Já agora...alguém já percebeu como é que se orienta um aluno "de Bolonha"; é que eu só consigo dizer "no meu tempo não era assim!".

terça-feira, 20 de abril de 2010

Quem sou eu?

A minha eterna questão...

sábado, 10 de abril de 2010

Bairro Alto à noite

Definitivamente não me dou bem com multidões :(
Felizmente tenho os meus amigos a olhar por mim para não perderem a miúda baixinha
Thanks

sábado, 3 de abril de 2010

Sou uma Copa C!!!!

Antes:
















Agora: