sexta-feira, 17 de abril de 2009

Tropfest NY 2008 winner, "Mankind Is No Island" by Jason van Genderen

Um amigo de longa data teve a gentileza de partilhar esta belíssima e comovedora peça comigo. Partilho-a agora com vós.

É que nem de propósito!

Elvas vai ter escola de coveiros

por

ROBERTO DORES, Évora

AMIN CHAAR-ARQUIVO DN (imagem)18 Agosto 2007

Os coveiros do cemitério de Elvas vão ser os primeiros do País a receberem formação profissional, com recurso a aulas práticas e teóricas. O projecto inscreve-se nas várias valências disponibilizadas pelo futuro complexo funerário da cidade, cujas obras já arrancaram, e tem uma abrangência nacional com a criação da Escola de Operadores Cemiteriais, que disponibiliza ainda um curso de especialização em cremações.

O objectivo da Servilusa - empresa a quem foi concessionada a gestão do complexo funerário elvense, o primeiro do País - é acabar com as "posturas erradas" dos coveiros, como falarem ao telemóvel, fumarem ou não estarem devidamente fardados por ocasião do funeral.

"Vamos implementar um serviço mais humanista", justifica Paulo Carreira, representante da Servilusa, sendo que a formação tem uma duração prevista de três semanas para quem vai fazer funerais e de um mês para quem pretenda tirar a especialização em cremações. "Uma carência em Portugal", diz, numa altura em que cada vez que um forno crematório avaria no País - há apenas cinco - é preciso recorrer a técnicos estrangeiros para procederem à sua manutenção, o que chega a demorar uma semana.

Em ambos os casos as simulações vão juntar-se à parte teórica, com cortejos pelo cemitério de Elvas e cremações, tendo os cursos capacidade para receber até 20 pessoas. Paulo Carreira avança que irá ser realizado um convénio com a Associação Portuguesa dos Profissionais do Sector Funerário para serem também ministrados cursos de agente funerário para todo o País.

A escola é uma das inovações do complexo, que vai estar pronto no final do ano, após um investimento de 1,6 milhões de euros. Numa área de 1500 metros quadrados, sediada num terreno anexo ao cemitério, o edifício vai dispor de quatro salas de velação independentes, posto médico, área comercial com florista, marmorista e artigos religiosos, tendo ainda serviço gratuito de bar, além da capela, forno crematório, câmara frigorífica e pátio de cinzas.|

http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=663229

Espero assim que a minha anterior opinião seja alterada, mas que só me aperceba disso daqui a muito, muito tempo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Toda a gente tem direito a uma oportunidade

Vejam até ao fim, prometo que vale a pena!

http://www.youtube.com/watch?v=9lp0IWv8QZY
(desculpem não poderem ver aqui no blog mas não é permitido)

Quando a vida morre

As duas últimas semanas foram abundantes em emoções.
Tive a felicidade de presenciar o casamento de uma querida colega minha, que é um doce de pessoa, e a quem tenho a honra de chamar amiga. Não poderia(mos) ter deixado de estar presentes e de presenciar um dos momentos de maior felicidade deste "amor" das nossas vidas.

Infelizmente, quando uma vida começa (neste caso a vida de casal, esta nova família) outras vidas terminam. Nestas duas semanas fui também a dois funerais. O de uma querida amiga que perdeu o pai e o de um tio-avô meu do qual eu gostava bastante.
A vida é assim mesmo... uma correria para a morte.
Eu que até sou apoiante e praticante (não encontrei melhores palavras) de Cuidados Paliativos, encontrei nestes dois serviços fúnebres momentos horríveis e brutais.
Sempre, desde pequena, por viver com os meus avós numa aldeia onde toda a gente se conhece, onde todos são tios e tias, sempre fui a funerais. Eram sempre velhinhos e velhinhas, sempre vi pessoas mortas e a serem enterradas. Sempre participei em todos os rituais inerentes mas nunca senti a brutalidade de um enterro como desta vez.
Talvez por estar mais centrada no viver, na procura do meu ser, da minha existência. Talvez porque agora quero acreditar na vida como uma lugar de esperança e de luz e cor.
Quando me deparei com o momento em que o caixão é depositado na terra e posteriormente coberto por terra senti que esses acontecimentos, e nomeadamente o último, são de uma crueldade para os famíliares inexplicável. O acto de pegar numa pá e atirar terra para cima do caixão assim sem mais nem menos, com brutalidade nesse acto, com força, com rudeza deixou-me extremamente desconfortável. Provavelmente a família que ali está a despedir-se do seu ente querido nem pense nisso, porque a dor é maior que estes pormenores. Sei que os enterradores são "máquinas" treinas e fazem-no como uma simples rotina. Talvez nem haja outra forma de o fazer. Mas magoou-me.
Deixo-vos este meu pensamento.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Não tenho o meu sítio seguro!
Não tenho um refúgio!

Vanilla Sky



Tive a oportunidade de ver há pouco tempo este filme já com um tempinho e que me deu a volta aos miolos!