quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Dias de pinturas e dinheiro fora da carteira

Lá andei eu e os futuros sogros quinta, sexta, sábado (com o T) e segunda a pintar a casinha que precisava muito de uma "lavadela de cara". Assim está bem mais bonita! Mais branca, mais limpa, com mais luz. Já nem parece a mesma mas a porcaria do sentimento de tristeza não desaparece...
Como não há uma sem duas e duas sem três, além de ter que pintar a casa e gastar um dinheirão desgraçado ainda tenho que comprar um esquentador novo e forno e placa novos. Isto porque depois da visitinha da Lisboagás e do ITG, o meu gás foi cortado por anomalias. O esquentador está queimado e não tem a sonda de temperatura, a placa tem os bicos todos queimados e o forno vá-se lá saber como está. Ainda bem que há algum dinheirimho a mais para estas coisas mas por outro lado lá vão ter que ficar os sofás para outra ocasião.
Ando cansada e farta de correr para Worten, Aki, Leroy Merlin, Makro, Jumbo, Carrefour, San Luis, Media Markt e Rádio Popular... Farta de preços e de andar com o caderninho atrás de mim...
Mas o problema não é comprar o material, o problema é a instalação porque isto é uma roubalheira! Não é que os cabrões dos canalizadores levam os olhos da cara para instalar o que quer que seja? Só para irem lá olhar já me levaram 35 euros! E os da Lisboagás que me chumbaram aquilo e levaram 37 euros e da próxima vão levar outra vez? Roubalheira! Estou indignada!
Só me pergunto porque é que me meti nisto?
Ninguém quer fazer isto por mim??

1 comentário:

Anónimo disse...

Nao desesperes porque ainda vais ter saudades destes dias atribulados. Felizmente, tens algum dinheiro para a tua instalaçao. Eu, quando me quis casar, tive de me contentar com uns moveis velhos de familiares e até os talheres eram uma velharias avulsas sobrantes de outras pessoas. So tinha mobilia no quarto e na cozinha. A sala era uns 50 caixotes com livros e um cordao para estender a roupa. Nao tenho saudade desse tempo de fome, mas fiquei feliz por ter uma casinha semi-emprestada, numa aldeia, que estava em muito mau estado e que tive de recuperar como pude, com as minhas mãos.
O que me entristece é que, desde esse dia, há 18 anos, parece que a minha vida não melhorou quase nada.